sábado, 26 de maio de 2012

Relatório da aula pratica sobre tecido epitelial e tecido conjuntivo - Dia 15/05/12 para a turma B e dia 04/06/2012 para a turma A.

Visualização da traqueia e esôfago de um rato.


Sendo o numero 1 a traqueia e o 2 o esôfago

TRAQUEIA: é um tubo revestido internamente por epitélio do tipo respiratório.
*Visualização da traqueia:

Na lente 10x com aumento de 100 vezes.



Na lente 40x com aumento de 400 vezes.



ESÓFAGO:  podemos observar tecido epitelial estratificado pavimentoso e tecido conjuntivo frouxo.  
*Visualização do esôfago:

Na lente 10x com aumento de 100 vezes.



Na lente 40x com aumento de 400 vezes.



*TENDÃO: apresenta tecido conjuntivo frouxo, ressaltando a presença de grande celularidade (exposta mais na aproximação de 400 vezes).

Visualização do tendão na lente 10x com aumento de 100 vezes.



Visualização do tendão na lente 40x com aumento de 400 vezes.



PELE FINA: pode ser visualizado o tecido epitelial pavimentoso e o tecido conjuntivo frouxo.
*Visualização da pele fina:

Na lente 10x com aumento de 100 vezes.



Na lente 40x com aumento de 400 vezes.



GLÂNDULA MAMARIA: possui tecido conjuntivo denso que fica envolta dos ductos das glândulas.
*Visualização da glândula mamaria:

Na lente 10x com aumento de 100 vezes.



Na lente 40x com aumento de 400 vezes.



AORTA: possui uma camada de musculatura lisa e o epitélio prismático pavimentoso, que pode ser observado com maior eficiência na aproximação de 400x.
*Visualização da aorta

Na lente 10x com aumento de 100 vezes.



Na lente 40x com aumento de 400 vezes.






Tecido de sustentação


http://emecolombia.foroactivo.com/t289-respuesta-del-quiz-de-histologia-estefania-castaneda

      Cartilagem
O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares onde absorve choques, facilita os deslizamentos e é essencial para a formação e crescimento dos ossos longos. A cartilagem é um tipo de tecido conjuntivo composto exclusivamente de células chamadas condrócitos e de uma matriz extracelular altamente especializada.
É um tecido avascular, não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares do conjuntivo envolvente (pericôndrio) ou através do líquido sinovial das cavidades articulares. Em alguns casos, vasos sanguíneos atravessam as cartilagens, indo nutrir outros tecidos. O tecido cartilaginoso também é desprovido de vasos linfáticos e de nervos. Dessa forma, a matriz extracelular serve de trajeto para a difusão de substâncias entre os vasos sangüíneos do tecido conjuntivo circundante e os condrócitos. As cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são chamadas lacunas; uma lacuna pode conter um ou mais condrócitos. A matriz extracelular da cartilagem é sólida e firme, embora com alguma flexibilidade, sendo responsável pelas suas propriedades elásticas. As propriedades do tecido cartilaginoso, relacionadas ao seu papel fisiológico, dependem da estrutura da matriz, que é constituída por colágeno ou colágeno mais elastina, em associação com macromoléculas de proteoglicanas (proteína + glicosaminoglicanas). Como o colágeno e a elastina são flexíveis, a consistência firme das cartilagens se deve às ligações eletrostáticas entre as glicosaminoglicanas das proteoglicanas e o colágeno, e à grande quantidade de moléculas de água presas a estas glicosaminoglicanas (água de solvatação) que conferem turgidez à matriz.
As cartilagens (exceto as articulares e as peças de cartilagem fibrosa) são envolvidas por uma bainha conjuntiva que recebe o nome de pericôndrio, o qual continua gradualmente com a cartilagem por uma face e com o conjuntivo adjacente pela outra. As cartilagens basicamente se dividem em três tipos distintos: cartilagem hialina; fibrocartilagem ou cartilagem fibrosa; cartilagem elástica.



Cartilagem hialina
             Distingue-se pela presença de uma matriz vítrea, homogênea e amorfa (figura ao lado). Por toda cartilagem há espaços, chamados lacunas, no interior das lacunas encontram-se condrócitos. Essas lacunas são circundadas pela matriz, a qual tem dois componentes: fibrilas de colágeno e matriz fundamental

Essa cartilagem forma o esqueleto inicial do feto; é a precursora dos ossos que se desenvolverão a partir do processo de ossificação endocondral. Durante o desenvolvimento ósseo endocondral, a cartilagem hialina funciona como placa de crescimento epifisário e essa placa continua funcional enquanto o osso estiver crescendo em comprimento. No osso longo do adulto, a cartilagem hialina está presente somente na superfície articular. No adulto, também está presente como unidade esquelética na traquéia, nos brônquios, na laringe, no nariz e nas extremidades das costelas (cartilagens costais).
Pericôndrio: a cartilagem hialina geralmente é circundada por um tecido conjuntivo firmemente aderido, chamado pericôndrio. O pericôndrio não está presente nos locais em que a cartilagem forma uma superfície livre, como nas cavidades articulares e nos locais em que ela entra em contato direto com o osso.  Sua função não é apenas a de ser uma cápsula de cobertura; tem também a função de nutrição, oxigenação, além de ser fonte de novas células cartilaginosas. É rico em fibras de colágeno na parte mais superficial, porém, à medida que se aproxima da cartilagem, é mais rico em células.
Calcificação: a calcificação consiste na deposição de fosfato de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita, precedida por um aumento de volume e morte das células. A matriz da cartilagem hialina sofre calcificação regularmente em três situações bem definidas: 1) a porção da cartilagem articular que está em contato com o osso é calcificada; 2) a calcificação sempre ocorre nas cartilagens que estão para ser substituídas por osso durante o período de crescimento do indivíduo; 3) a cartilagem hialina de todo o corpo se calcifica como parte do processo de envelhecimento.
Regeneração: a cartilagem que sofre lesão regenera-se com dificuldade e, freqüentemente, de modo incompleto, salvo em crianças de pouca idade. No adulto, a regeneração se dá pela atividade do pericôndrio. Havendo fratura de uma peça cartilaginosa, células derivadas do pericôndrio invadem a área da fratura e dão origem a tecido cartilaginoso que repara a lesão. Quando a área destruída é extensa, ou mesmo, algumas vezes, em lesões pequenas, o pericôndrio, em vez de formar novo tecido cartilaginoso, forma uma cicatriz de tecido conjuntivo denso.



Cartilagem elástica
Esta é uma cartilagem na qual a matriz contém fibras elásticas e lâminas de material elástico, além das fibrilas de colágeno e da substância fundamental. O material elástico confere maior elasticidade à cartilagem, como a que se pode ver no pavilhão da orelha. A presença desse material elástico (elastina) confere a esse tipo de cartilagem uma cor amarelada, quando examinado a fresco. A cartilagem elástica pode estar presente isoladamente ou formar uma peça cartilaginosa junto com a cartilagem hialina. Como a cartilagem hialina, a elástica possui pericôndrio e cresce principalmente por aposição. A cartilagem elástica é menos sujeita a processos degenerativos do que a hialina. Ela pode ser encontrada no pavilhão da orelha, nas paredes do canal auditivo externo, na tuba auditiva e na laringe. Em todos estes locais há pericôndrio circundante. Diferentemente da cartilagem hialina, a cartilagem elástica não se calcifica.



Fibrocartilagem ou Cartilagem fibrosa
A cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem é um tecido com características intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É uma forma de cartilagem na qual a matriz contém feixes evidentes de espessas fibras colágenas. Na cartilagem fibrosa, as numerosas fibras colágenas constituem feixes, que seguem uma orientação aparentemente irregular entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em fileiras. Essa orientação depende das forças que atuam sobre a fibrocartilagem. Os feixes colágenos colocam-se paralelamente às trações exercidas sobre eles. Na fibrocartilagem não existe pericôndrio. A fibrocartilagem está caracteristicamente presente nos discos intervertebrais, na sínfise púbica, nos discos articulares das articulações dos joelhos e em certos locais onde os tendões se ligam aos ossos. Geralmente, a presença de fibrocartilagem indica que naquele local o tecido precisa resistir à compressão e ao desgaste.



Crescimento
A cartilagem possui dois tipos de crescimento: aposicional e intersticial. Crescimento aposicional é a formação de cartilagem sobre a superfície de uma cartilagem já existente. As células empenhadas nesse tipo de crescimento derivam do pericôndrio. O crescimento intersticial ocorre no interior da massa cartilaginosa. Isso é possível porque os condrócitos ainda são capazes de se dividir e porque a matriz é distensível. Embora as células-filhas ocupem temporariamente a mesma lacuna, separam-se quando secretam nova matriz extracelular. Quando parte desta última matriz é secretada, forma-se uma divisão entre as células e, neste ponto, cada célula ocupa sua própria lacuna. Com a continuidade da secreção da matriz, as células ficam ainda mais separadas entre si.
Na cartilagem do adulto, os condrócitos frequentemente estão situados em grupos compactos ou podem estar alinhados em fileiras. Esses grupos de condrócitos são formados como consequência de várias divisões sucessivas durante a última fase de desenvolvimento. Há pouca produção de matriz adicional e os condrócitos permanecem em íntima aposição. Tais grupos são chamados de grupos isógenos.

 Osso



O tecido ósseo possui um alto grau de rigidez e resistência à pressão. Por isso, suas principais funções estão relacionadas à proteção e à sustentação. Também funciona como alavanca e apoio para os músculos, aumentando a coordenação e a força do movimento proporcionado pela contração do tecido muscular.
Os ossos ainda são grandes armazenadores de substâncias, sobretudo de íons de cálcio e fosfato. Com o envelhecimento, o tecido adiposo também vai se acumulando dentro dos ossos longos, substituindo a medula vermelha que ali existia previamente.
A extrema rigidez do tecido ósseo é resultado da interação entre o componente orgânico e o componente mineral da matriz. A nutrição das células que se localizam dentro da matriz é feita por canais. No tecido ósseo, destacam-se os seguintes tipos celulares típicos:
  • Osteócitos: os osteócitos estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. Destas lacunas formam-se canalículos que se dirigem para outras lacunas, tornando assim a difusão de nutrientes possível graças à comunicação entre os osteócitos. Os osteócitos têm um papel fundamental na manutenção da integridade da matriz óssea.
  • Osteoblastos: os osteoblastos sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Durante a alta atividade sintética, os osteoblastos destacam-se por apresentar muita basofilia (afinidade por corantes básicos). Possuem sistema de comunicação intercelular semelhante ao existente entre os osteócitos. Os osteócitos inclusive originam-se de osteoblastos, quando estes são envolvidos completamente por matriz óssea. Então, sua síntese protéica diminui e o seu citoplasma torna-se menos basófilo.
  • Osteoclastos: os osteoclastos participam dos processos de absorção e remodelação do tecido ósseo. São células gigantes e multinucleadas, extensamente ramificadas, derivadas de monócitos que atravessam os capilares sangüíneos. Nos osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo (com afinidade por corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, escavam a matriz óssea, formando depressões conhecidas como lacunas de Howship.




Envoltório dos ossos
-Periósteo é uma membrana muito vascularizada, fibrosa e resistente, que envolve por completo os ossos, exceto nas articulações



-Endósteo é uma camada fina de tecido conjuntivo que reveste a superfície do tecido ósseo que forma a cavidade medular dos ossos longos. Esta superfície endosteal é normalmente reabsorvida durante longos períodos de desnutrição, resultando em uma espessura cortical menor. A superfície externa de um osso é revestida por uma fina camada de tecido conjuntivo que é muito semelhante em morfologia e função ao endósteo. Ela é chamada de periósteo, ou a superfície periosteal. É um tecido conjuntivo especializado, delgado, composto por uma monocamada de células osteoprogenitoras e osteoblastos. Possui a função de nutrição e fornecimento de novos osteoblastos para o crescimento e regeneração do osso.



Osso primário e secundário
Primario-  é o primeiro tecido ósseo que aparece sendo substituído gradativamente por tecido ósseo lamelar ou secundário. Deste último tipo fazem parte o osso compacto e o osso esponjoso. O osso primário apenas está presente nos processos de ossificação: desenvolvimento, crescimento fractura óssea. 



Secundário- Possui fibras colagéneas organizadas em lamelas que ou ficam paralelas umas às outras ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos de sistemas Haversianos. Estes sistemas têm um vaso no eixo de canal de Havers, com lamelas concêntricas e fibras à volta. Os canais comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa de osso por meio de canais transversos ou oblíquos canais de Volkmann, que se distinguem dos de Havers por não apresentarem lamelas ósseas concêntricas. De referir que as fibras de colagéneo em cada lamela são perpendiculares à lamela seguinte. As lacunas são os locais onde ficam os osteócitos que têm prolongamentos que comunicam uns com os outros através de complexos de união que permitem a passagem de iões e pequenas moléculas de um osteócito para o outro. Estes prolongamentos designem-se canalículos ósseos.



Matriz óssea
a matriz óssea é composta por uma parte orgânica e uma parte inorgânica cuja composição é dada basicamente por íons fosfato e cálcio formando cristais de hidroxiapatita. A matriz orgânica, quando o osso se apresenta descalcificado, cora-se com os corantes específicos do colágeno (pois ela é composta por 95% de colágeno tipo I).
A classificação baseada no critério histológico admite apenas duas variantes de tecido ósseo: o tecido ósseo compacto ou denso e o tecido ósseo esponjoso ou lacunar ou reticulado. Essas variedades apresentam o mesmo tipo de célula e de substância intercelular, diferindo entre si apenas na disposição de seus elementos e na quantidade de espaços medulares. O tecido ósseo esponjoso apresenta espaços medulares mais amplos, sendo formado por várias trabéculas, que dão aspecto poroso ao tecido. O tecido ósseo compacto praticamente não apresenta espaços medulares, existindo, no entanto, além dos canalículos, um conjunto de canais que são percorridos por nervos e vasos sangüíneos: canais de Volkmann canais de Havers. Por ser uma estrutura inervada e irrigada, os ossos apresentam grande sensibilidade e capacidade de regeneração.



Os canais de Volkmann partem da superfície do osso (interna ou externa), possuindo uma trajetória perpendicular em relação ao eixo maior do osso. Esses canais comunicam-se com oscanais de Havers, que percorrem o osso longitudinalmente e que podem comunicar-se por projeções laterais. Ao redor de cada canal de Havers, pode-se observar várias lamelas concêntricas de substância intercelular e de células ósseas. Cada conjunto deste, formado pelo canal central de Havers e por lamelas concêntricas é denominado sistema de Havers ou sistema haversiano. Os canais de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas.



Ossificação

A ossificação – formação de tecido ósseo – pode se dar por dois processos: ossificação intramenbranosa e ossificação endocondral. No primeiro caso, o tecido ósseo surge aos poucos em uma membrana de natureza conjuntiva, não cartilaginosa. Na ossificação endocondral, uma peça de cartilagem, com formato de osso, serve de molde para a confecção de tecido ósseo. Nesse caso, a cartilagem é gradualmente destruída e substituída por tecido ósseo.



A ossificação endocondral ocorre na formação de ossos longos, como os das pernas e os dos braços. Nesses ossos, duas regiões principais sofrerão a ossificação: o cilindro longo, conhecido como diáfise e as extremidades dilatadas, que correspondem as epífises. Entre a epífise de cada extremidade e a diáfise é mantida uma região de cartilagem, conhecida como cartilagem de crescimento, que possibilitará a ocorrência constante de ossificação endocondral, levando à formação de mais osso. Nesse processo, os osteoclastos desempenham papel importante. Eles efetuam constantemente a reabsorção de tecido ósseo, enquanto novo tecido ósseo é formado. Os osteoclastos atuam como verdadeiros demolidores de osso, enquanto os osteoblastos exercem papel de construtores de mais osso. Nesse sentido, o processo de crescimento de um osso depende da ação conjunta de reabsorção de osso preexistente e da deposição de novo tecido ósseo. Considerando, por exemplo, o aumento de diâmentro de um osso longo, é preciso efetuar a reabsorção de camada interna da parede óssea, enquanto na parede externa deve ocorrer deposição de mais osso.
O crescimento ocorre até que se atinja determinada idade, a partir da qual a cartilagem de crescimento também sofre ossificação e o crescimento do osso em comprimento cessa.



Esse tipo de ossificação é característico dos disco epifisários onde são observadas várias faixas de acordo com o estágio de ossificação:
1. Zona de Repouso: cartilagem hialina sem alteração morfológica
 2. Zona de Proliferação: proliferação ativa de condrocitos enfileirados em colunas
 3. Zona de Cartilagem Hipertrófica: condrocitos hipertróficos e calcificação da matriz territorial
 4. Zona de Cartilagem Calcificada: matriz apresenta calcificada sob a forma de pequenos tabiques
 5. Zona de Ossificação: invasão da celulas osteoprogenitoras e diferenciação em osteoblastos.



referencias

Tecido conjuntivo
O tecido conjuntivo tem a função de dar sustentação ao corpo, suas células se ligam com diferentes células preenchendo os espaços intercelulares. É originado da mesoderme, e apresenta um material extracelular  composto por proteínas, polissacarídeos e água, formando uma parte não estrutural. Apresenta uma porção constituída por fibras.
As fibras são compostas por proteínas que se distribuem formando o tecido. Essas fibras podem ser elásticas, reticulares ou apresentarem uma grande quantidade de colágeno.
* Fibras elásticas: formadas principalmente por elastina, possuem uma coloração amarelada e apresenta elasticidade.
                               
                         Fonte da imagem: http://acd.ufrj.br/labhac/figura54.htm                        
* Fibras reticulares: formadas principalmente por reticulina, sua espessura é reduzida e semelhante ao colágeno.
  
Fonte da imagem: http://acd.ufrj.br/labhac/figura109.htm
* Fibras colágenas: formada por colágeno bem resistente, é a fibra mais abundante nos tecidos conjuntivos e apresenta uma coloração esbranquiçada.


Além de dar sustentação e preenchimento aos espaços intercelulares, ele é responsável por nutrir o organismo e participar da sua defesa. A partir da composição das células e o volume de seus componentes que ficam entre a matriz extracelular podemos classificar:
- Tecido conjuntivo frouxo: Apresenta uma grande quantidade de substâncias intercelulares com fibras dispersas. Assim neste tecido encontramos todas as células que compõe o tecido conjuntivo, tais como fibroblastos, macrófagos e plasmócitos.
  
* Fibroblastos: São ativados na síntese proteica.

* Macrófagos: Responsáveis por fagocitose.

* Plasmócitos: Produzem anticorpos.


 - Tecido conjuntivo denso: Apresenta uma grande quantidade de fibras colágenas, tem alta resistência, porém pouca elasticidade. Pode ser encontrado formando tendões, ligando músculo aos ossos, ou até mesmo ossos com ossos. É dividido em:
* Não modelado: Suas fibras se encontram espalhadas.
  
* Modelado: Suas fibras sãos organizadas.
  

-  Tecido conjuntivo sanguineo: (reticular) Produzem células do sangue e dos linfócitos. Podem variar em tecido hematopoiético mieloide e tecido hematopoiético linfóide.
* Tecido hematopoiético mieloide: Sua função é produzir hemácias, algumas células de defesa e plaquetas. Encontramos esse tipo de tecido na medula óssea vermelha, mais especificamente no interior do canal medular dos ossos esponjosos.
* Tecido hematopoiético linfoide: É responsável por produzir monócitos e linfócitos, está presente em linfonodos, no baço, no timo e nas amídalas.

- Tecido conjuntivo adiposo: Tem como principal função reservar energia, auxiliar no equilibrio termico atuando como isolante e é constituido por lipídios.


- Tecido conjuntivo cartilagenoso: É formado por condroblastos e condrócitos, os condoblastos sintetizam as proteinas reduzindo a atividade metabólica passando a ser denominado condrócito. Não possuem vasos sanguineos nem nervos. 
   

- Tecido conjuntivo ósseo: É um tecido bastante rígido, formado por fibras colágenas, cálcio, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. 
Quando as células estão se formando elas são denominadas osteoblastos, essas que originam uma reserva de cálcio chamada de osteócitos. Já os osteoclastos destroem a matriz óssea.


Fonte:
 http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-conjuntivo.htm
http://www.infoescola.com/biologia/tecido-conjuntivo/

terça-feira, 8 de maio de 2012

Tecido Epitelial


 CARACTERÍSTICAS GERAIS - Agregados celulares que recobrem e revestem a superfície dos órgãos tem pouca substância intercelular e alta densidade celular.
MEMBRANA BASAL E LÂMINA BASAL - Junções intercelulares que são e especializações. A membrana basal tem uma camada abaixo dos epitélios onde tem a fusão de duas lâminas basais, tem 20-100 nm espessura e entre epitélio e tecido conjuntivo. Colágeno tipo IV, laminina e proteoglicanas, com fibras de ancoragem e fixação ao tecido conjuntivo. Colágeno tipo VII. A membrana basal tem função estrutural de filtração das moléculas e influencia a polaridade celular, mas ela também regula a proliferação e a diferenciação celular.
 JUNÇÕES INTERCELULARES – Adesão faz: ZÔNULAS DE ADESÃO, a  HEMIDESMOSSOMOS, e a DESMOSSOMOS .
·         junções impermeáveis  - ZÔNULAS DE OCLUSÃO
·         junções de comunicação - JUNÇÕES DO TIPO “GAP
 JUNÇÕES INTERCELULARES –
·         Coesão de caderinas
·         Membranas laterais, adesão e vedantes dos canais de comunicação.
·     *    Zônula de Oclusão faz o cinturão, veda espaço intercelular em locais com poucos pontos de fusão são mais permeáveis a solutos e água.
·         *  Zônula de Adesão é o filamentos de actina e intermediários ao redor das células vizinhas
·         Junções Comunicantes – tipo GAP,  conexinas, intercâmbio de moléculas
FUNÇÕES
- Proteção: ação mecânica contra microrganismos, desidratação, irradiação. Ex: pele, epiderme, trato digestório, trato respiratório.
- Secreção: tem alguns anexos na pele com funções. Ex: pelos e penas, glândulas salivares, glândulas sudoríparas, leite (glândula sudorípara especializada), glândulas exócrinas – produção de enzimas digestivas, pâncreas e glândulas endócrinas – hormônio, pâncreas
* Obs: Pâncreas: glândulas mistas.
- absorção: Células epiteliais – Ex: Pulmão – trocas gasosas, rins – túbulos renais, que após filtrar sangue, o sangue segue aos túbulos que tem capacidade de filtrar ou carregar essas substancias.
- sensitiva: Neuroectodérmica, formato diferente e função de receptores. Faz parte do epitélio.

- Epitélio Pavimentoso Simples: 1 camada
* Células extremamente finas, citoplasma extenso, aspecto fusiforme.
* Reveste vasos sanguíneos, Coração é a origem, pulmões nas porções finas, ductos glandulares e Túbulos renais.

- Epitélio Cúbico simples:
* Formato e cúbico, tem uma borda lateral.
* Envolvido com secreção e absorção e alguns revestimentos.
* Ductos de glândulas, tubos renais, cristalinos e íris, testículo e ovários.

- Epitélio prismático simples:
* Mais alto menos largo. Núcleos são alongados, é a base da célula.
* Processos secretores
* Estomago glandular, intestino delgado e grosso, útero, e porção condutora glandular

- Epitélio Pseudoestratificado:
* muito comum no trato respiratório.
* Des da porção basal até a parte média tem esses tipos de células: Basal, fusiforme, prismática, Caliciforme.
Obs: células de vários formatos em camadas não organizadas, a prismática prevalece.
•Órgãos tubulares, trato respiratório – traqueia, trato urogenital, ductos das glândulas em áreas de transição. Esôfago.

- Epitélio Pavimentoso Estratificado: todas as camadas estão organizadas, cada célula na sua área.
* Superfícies corporais (pele), cavidade oral, pré-estomago, esôfago, córnea e conjuntiva.

- Epitélio Cúbico Estratificado: tem duas camadas celulares, difícil de encontrar esse epitélio porque estão em áreas de transição entra epitélio simples e estratificado.
* Trato genital, Ductos glandulares, zonas de transição

- Epitélio prismático Estratificado: tem duas ou três camadas sua parte basal tem o formato cubico, intermediaria – poligonais (colunas), Superficiais- prismáticas.
*Zonas de transição, mas o principal é o trato respiratória superior – cavidade nasal e ductos de glândulas.

- Epitélios de transição: ele varia entre estratificado e pseudoestratificado, formato das células é poliédrico.
* Urogenital – Bexiga.

EPITÉLIO GLANDULARES: Células epiteliais que sua função é formar glândulas de diferentes tamanhos.

  • Secreção: com uma célula isolada ou com populações isoladas. Sua classificação é o numero de células, relações com epitélio de revestimento. Unicelular ou pluricelular. Interepitelial – dentro do epitélio Extraepitelial – fora. Caliciformes são unicelulares produz sua própria secreção. Elas possuem Glânulos citoplasmáticos chamados pré muco. E as multicelulares se agregam para produzir mais. Elas podem ser Intratepiteliais – trato respiratório superior.
  • Extra epiteliais: tem vários formatos, ficam no meio de um tecido mas a secreção é liberado no epitélio, essas células tem ductos alongados, lâminas que ficam em baixo da lamina basal. A glândula fica no tecido conjuntivo, mas é célula epitelial ainda, tem um ducto para liberar a secreção no tecido epitelial. As unidades que organizam são os adenomeros- constue a glândula. Relação ao tipo: exócrina ou endócrina.
  •  
  • A apócrina: perde o citoplas, entegra parte do citoplasma que faz parte dessa secreção, Ex: glândulas sudoríparas e glândulas mamárias. A célula vai diminuindo.
  • Holócrinas: Ex: sebáceas. Perde toda a secreção, tenho a morte celular quando vai secretar. Ao liberar, libera a célula inteira.

  • Serosa é mais fluida e rica em enzimas. Ficam violeta (acidófilas)
  • Mucosa é mais densa e espessa. Mais rosada (basófilas)
  • Mista: é meio termo. As duas cores mistas


·         Exócrina – libera para fora, possui sistema de ductos,  mais desenvolvido.
·         Endócrinas – dentro da circulação sanguínea. Não tem comunicação com tecido epitelial então libera no leito vascular, não tem formato tubular mas se arranja em cordões celulares. Ex: fígado

Variam o seu formato: simples ou composta ( tubular, aveolar, túbulo-acinar)
Tubular- tubos; Aveolar – sacos; Túbulo- acinar : não tem formato nem de um nem de outro.
Quando pensamos em gladulas, pensar em três dimensões se não, é difícil entender para que serve uma glândula. Nos livros só mostram duas dimensão. Ex: pensar em cacho de uva, não é igual, muda seu arranjo.
Corte histológico pode ser mais superficial ou mais profundo, vemos apenas uma parede da glândula, então devemos entender. A glândula simples: um denomino, o ducto não é ramificado, encontrado nas glândulas tubulares retas que estão presentes nos tecidos intersticiais, e posso encontrar nos túbulos enoveladas, exemplo: glândulas sudoríparas. O ducto ramificado ou um único ducto, é o que pode modificar. A glândula tem ramificações para liberar as secreções.

•Tubulares compostas: glândulas salivares.
•Acinosa: (aveolar): pâncreas – ácidos ou avelolos que liberar tudo no ducto.
•Túbulo acinosa composta: glândula mamária 

 Tubulares


Acinosas 


Corte histológico em uma tubulo acinosa 



Ductos: da parte interna para o externo. São bifurcações. Tem o ducto excretor e o ducto lobar: composto por vários lóbulos que depois forma a glândula.
Lobo é formado pelo adenomio. Dentro do lóbulo= intralobações. Cada porção tem uma comunicação.
Intralobular se comunica com o lobular, intralobar leva para glândula. E a secreção sai pelo ducto excretor.

Método de elaboração é como produz a secreção, que pode ser de dois tipos, merocrina, apócrino e holócrina. A merocrina só produz a secreção e entegra, ela não perde nada. Só faz o necessário. Tem fusão com membrana plasmática que sai por exocitose. É a principal tipo de glândula do organismo. Ex: glândulas salivares, algumas glândulas sudoríparas.


Epitélios especiais

Epitelio ciliado: alguns locais a célula é tao especializado que ela fica s´so pra isso. Ex: trato respiratório. Cílios no ápice da célula .

Epitélio sensitivo: onde tem papilas que vão sentir, quando o alimento passa tem composição químicas, elas captam qual a composição, uns captam ácido, outros bases, então funciona só como colher informação e repassar, próximo a ela tem um neurônio, não formou pele nem sistema nervoso, sua função é captar e transmitir informações.

Epitélio pigmentar: melanócitos alguns possuem melanina, função: proteção.

Mioepitélio: tem um pé no tecido muscular, fica próximo ao tecido glanular e quando preciso ele contrae, ex: glândula mamária. Não é uma unidade muscular. Sua função é é contração, mais ela vai contrair. Sua forma é fusiforme. Ela espreme a glândula para liberar a secreção. Ajuda na eliminação de secreção glandular.

Correlações clinicas:
Gatinho com olho machucado: aumentando a imagem vemos muitas células de formato diferente, células produzem queratina,as bolinhas vistas na imagem são células mortas (apoptose)  sintoma é carcinoma de células escamosas (tumor). Epitélio pavimentoso estratificado


REFERENCIAS DAS IMAGENS:  www.iceb.ufop.br 
Teoria: aula de embriologia professor Matheus.