Ovogênese / oogênese é o processo
biológico de formação das células reprodutoras femininas, os ovócitos, nos
animais.
OBS: Se
não houver fecundação o oócito II degenerará. Se, pelo contrário, o oócito for
fecundado, terminará a sua maturação, retomando a meiose II e originando duas
células desiguais: o óvulo maduro, de grande tamanho e uma outra célula de
menores dimensões, o segundo glóbulo polar, que acabará por degenerar.
No ovário permanecem resíduos
do folículo de Graaf que formam uma pequena cicatriz, o corpo amarelo ou lúteo,
que tem a função de segregar hormonas e degenerará se não tiver ocorrido
fecundação.
A OVOGENESE É DIVIDIDA EM TRÊS ETAPAS:
Fase de
multiplicação ou de proliferação: É uma fase de mitoses consecutivas, quando
as células germinativas aumentam em quantidade e originam ovogônias. Nos
fetos femininos humanos, a fase proliferativa termina por volta do final do
primeiro trimestre da gestação. Portanto, quando uma menina nasce, já possui
em seus ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. É uma quantidade
limitada, ao contrário dos homens, que produzem espermatogônias durante quase
toda a vida.
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Fase de crescimento: Logo que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I. Passam, então, por um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é responsável pela nutrição do embrião durante seu desenvolvimento. Terminada a fase de crescimento, as ovogônias transformam-se em ovócitos primários (ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). Nas mulheres, essa fase perdura até a puberdade, quando a menina inicia a sua maturidade sexual. |
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Fase de maturação: Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400 completarão sua transformação em gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. A fase de maturação inicia-se quando a menina alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de idade. Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I, origina duas células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar. A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.
Na gametogênese feminina,
a divisão meiótica é desigual porque não reparte igualmente o citoplasma
entre as células-filhas. Isso permite que o óvulo formado seja bastante rico
em substâncias nutritivas.
Na maioria das fêmeas de
mamíferos, a segunda divisão da meiose só acontece caso o gameta seja
fecundado. Curiosamente, o verdadeiro gameta dessas fêmeas é o ovócito II,
pois é ele que se funde com o espermatozóide.
Esquema da evolução dos folículos ováricos e da oogénese:
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